Livros de Fantasia
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domingo, setembro 11, 2005

Os Tecedores de Saramyr - Chris Wooding




















THE WEAVERS OF SARAMYR
OS TECEDORES DE SARAMYR

Trilogia: A Teia do Mundo
Autor:
Chris Wooding

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Sinopse: Com a trilogia intitulada A Teia do Mundo, este autor junta-se a uma geração de renovadores de um género que remonta a Tolkien e a C. S. Lewis. Os Tecedores de Saramyr tem um colorido orientalizante, baseia-se numa sociedade rígida e fortemente hierarquizada, a própria linguagem, de natureza tonal, reflecte o estatuto social dos falantes, assim como a caracterização da sua mitologia tem algo a ver com países exóticos como a China ou o Japão. As personagens são maioritariamente humanas: os Tecedores, a casta dominante, chamaram a seu cargo eliminar eugenicamente qualquer criança que nasça com deformações ou que revele possuir poderes mágicos e que possa pôr em causa a hegemonia da sua classe. São chamados Aberrantes. Este é um romance denso, sobressaindo pela riqueza do universo como pela complexidade do enredo. Neste volume, uma guerra civil eclode devido ao facto de a Imperatriz ter como herdeira uma Aberrante, Lucia, que juntamente com Kaiku e Asara, e os seus aliados, combatem para pôr fim ao poder perverso e corrupto dos implacáveis Tecedores.

in Editorial Presença

O autor Chris Wooding, com o livro "O Mistério de Alaizabel Cray", foi o que me levou a procurar estes livros de "fantasia". Se o primeiro passava-se num ambiente urbano e caótico este (os Tecedores de Saramyr) passa-se num ambiente com traços orientais, inspirado na mitologia Chinesa e Japonesa, mais calmo e mais fantasioso.
O livro começa com a frase: "Kaiku contava vinte anos quando morreu pela primeira vez.", somente o começo para o desenrolar de uma intriga que envolve os Tecedores (pessoas que podem entrar na Teia, através de uma máscara que lhes permite poderes especiais) e os Aberrantes (seres vivos, incluindo humanos, que tenham alguma deformação ou algum poder especial).
Os Tecedores eliminam os Aberrantes à nascença, encorajando a população a temê-los e a exterminá-los. Tudo começa com a revelação que a Imperatriz-Herdeira é uma Aberrante. Os Tecedores não podem directamente exterminá-la, porque o seu poder não entra directamente no Governo do Reino. Embora a Imperatriz do Sangue defenda a sua filha nem todas as classes nobres a apoiam e, por isso, aproxima-se uma guerra civil.
Este é apenas um resumo pequeno da história, uma vez que a personagem principal é Kaiku. A sua família foi morta pelos shin-shin (demónios) e ela e Asara (a sua empregada pessoal) foram as únicas sobreviventes. Munida com uma máscara estranha que pertencia ao pai dele, a única pista para a causa da morte da sua famíla, Kaiku vai à procura de respostas, vendo-se envolvida nesta intriga.

Um começo muito bom para A Teia do Mundo e mais uma vez Chris Wooding a surpreender-me.

Nota: 8/10